segunda-feira, 14 de maio de 2012

A APLICAÇÃO DO TERMO PERSONA AO SER HUMANO SEGUNDO SANTO AGOSTINHO


1) INTRODUÇÃO
            Hoje a palavra “pessoa” se tornou sinônimo de ser humano. Mas, pode-se questionar: “será que sempre foi assim?” sabe-se que não. Pois foi graças ao pensamento agostiniano que se teve a aplicação de tal termo a todo e qualquer ser humano[1].
            O presente trabalho tem por objetivo mostrar como Agostinho aplicou o termo pessoa ao ser humano, dando enfoque a aplicação e não mostrando a conceituação do termo, visto que Agostinho não dá a definição do termo, como filósofos posteriores o fizeram, por exemplo Boécio.
            Inicia-se este trabalho fazendo uma retomada histórica do termo pessoa, logo após mostra-se as analogias que o bispo de Hipona faz com o ser humano e a Trindade divina, para aplicar o termo ao ser humano.[2]


2) RETOMADA HISTÓRICA DO TERMO “PESSOA”

A)Período clássico
            O termo persona surge na língua latina para designar uma máscara usada pelos atores na representação teatral, quando encenavam personagens em suas apresentações. A máscara também ajudava a ampliar a voz do ator para que a plateia o ouvisse bem, daí o termo per + sonare (fazer soar).[3]
            Na cultura grega, o termo também foi usado no mesmo sentido, sendo traduzido para a palavra prósopon, ou seja, máscara para fazer teatro.
            A máscara revelava o personagem, porém escondia o ator por trás de si, deixando apenas que sua voz fosse exposta ao público:
“o tema grego-latino do prósopon / persona orienta-nos igualmente para a dignidade da pessoa que está “por detrás” do ator: a face banal, cotidiana e de todos conhecida do comediante, isto é, para “disfarçar”, mas usa-se sobretudo para representar outrem mais digno – um deus, por exemplo – , fixando-lhe os contornos, a figura e ampliando o som, de forma que a voz se faça ouvir no teatro.”[4]
            Existem estudiosos que acreditam que a palavra possa derivar do etrusco phersu (o Fersu), devido a uma palavra coloca na pintura de um tumba, onde aparecem dançarinos mascarados.
            Também existem os que acreditam que a origem do conceito[5] estaria no direito grego e romano. Pessoa seriam os varões, livres e sujeitos de deveres e direitos. As mulheres, crianças e escravos não tinham tais direitos. Observa-se aqui que “homem (varão e mulher) e pessoa não são sinônimos”[6], pois tanto os escravos, como mulheres e crianças não eram vistos como pessoas, dotadas de liberdade e direitos, ou seja, não era reconhecidos.
            Não é fácil definir a origem do termo pessoa e  seu significado, antes da abordagem cristã:“a origem etimológica da palavra pessoa tem objeto de grande número de propostas, não obstantes nenhuma a tenha esclarecido completamente.”[7]

B) Os primeiros séculos do Cristianismo
            O conceito pessoa foi formulado pela primeira vez, exatamente no contexto na reflexão teológico-cristã, ao pensar no Cristo (Deus encarnado) e em Deus (uno-trino). O conceito foi usado para resolver questões levantadas sobre a Trindade (um Deus ou três Deuses?) e sobre a Encarnação de Jesus Cristo (Deus ou homem?). Os autores não pretendiam explicar filosoficamente os seres humanos como pessoa, mas desejavam explicar a fé que tinham em um Deus-Trindade e na Encarnação da segunda pessoa dessa Trindade como homem, sem perder sua divindade.
            O termo pessoa foi aprofundado pela reflexão teológica, nos do séculos IV e V. O problema teve início com alguns teólogos do século III, chamados de “modalistas” (Noeto, Prassea e Sabellio). Eles interpretaram a diferença das individualidades que há na Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) como modos de Deus se revelar, mesmo sendo único, com seus diversos papéis, os quais são desenvolvidos na história da salvação. Este uso se liga ao termo Prosopon[8] , no sentido de individualidade de cada um, mas não deixando de ser  uma única e mesma substância.
            Sabe-se que foi Tertuliano que traduziu a palavra grega prosopon ao conceito latino persona, próprio do direito romano[9]. Além disso, ele usou os termos latinos Substantia, persona e status para sanar essas confusões modalísticas, mas não diminuiu a questão.[10]
            O concílio de Nicéia, em 325, não conseguiu resolver o problema. Ele combatia Ario, que acentuava a diferença entre as 3 pessoas divinas e negava a divindade de Cristo. Nesse Concílio é proclamado o dogma de que Cristo tem a mesma natureza do Pai. Mas, mesmo assim, não conseguiu resolver o problema para distinguir adequadamente as pessoas divinas, sem anular sua natureza una.
            Orígenes introduziu na reflexão trinitária, o vocábulo “hipostasis, quando distinguiu três coisas (prágmata) na essência comum (ousía) de Deus, que se diferenciam, precisamente pelas distintas hipostasis[11]. Os padres da Capadócia (Basílio, Gregório de Nissa e Gregório Nazianzeno) ajudaram, tomando os termos que Orígenes usou, para clarear definitivamente o problema. Segundo eles, existe uma diferença entre ousía (essência ou natureza) e hipostasis (substância ou substrato: substratum em latim). Eles acreditavam que a hipostasis é a realização concreta, individual da essência comum e a substância pode ser comum[12].
            Tertuliano tomando então essa distinção, afirma “tres Personae, una Substantia”. Com essas distinções, opera-se a identificação prática entre prosopon e hipostasis. A substância passa a significar o que há de comum enquanto a pessoa significa a individualidade na substância. [13]

3) A IMAGEM DA TRINDADE NAS CRIATURAS, SOBRETUDO NO HOMEM.
            Agostinho parte então do que recebera da Tradição, para analisar a Trindade. Ele inicia a obra De Trinitate com o intuito de esclarecer[14] a doutrina sobre a Trindade. Ele observa a incapacidade de se dizer ou conceituar a Trindade, sabendo da incapacidade da ciência humano para o fazer.
            Porém, o bispo de Hipona tem consciência de que a criatura é imagem de seu Criador e pode observar que todas as coisas trazem a marca do princípio, do qual elas receberam o ser, portanto elas são imagem que expressa, em grau menor, a Trindade:
“Dois erros devem ser evitados pelo pensamento que eles ameaçam: Crer que nada do que se sabe sobre as coisas pode ser, em algum grau afirmado acerca de Deus; e crer que o que se sabe sobre as coisas pode ser afirmado acerca de Deus no mesmo sentido que sobre as coisas”[15]
            Ele, então, tomando as Sagradas Escrituras e observando que o homem é a melhor imagem de Deus, – “façamos o homem a nossa imagem e semelhança”[16] – passa a analisá-lo com o intuito de esclarecer[17] melhor a doutrina sobre a Trindade. A dignidade da imagem do homem pertence propriamente apenas a sua alma, nesta pertence propriamente ao pensamento (mens), que é a parte superior e mais próxima de Deus.[18]
             Santo Agostinho encontra oito analogias da imagem de Deus nas criaturas:
Amans -  quod amatur – amor[19];
Mens – notitia – amor[20];
Memoria – Intelligentia – Voluntas [21];
Res (visa) – Visio (exterior) – Intentio (anima)[22];
Memória (sensibilis) – visio (interior) – Volitio[23];
Memoria (intellectus) – scientia – voluntas[24]
Scientia (fidei) – Cogitatio – amor[25]
Memoria Dei – Intelligentia Dei – amor Dei[26]
Porém, deve-se pensar as analogias próprias da mente, pois, como já dito, é na alma que está a dignidade da imagem de Deus. Portanto, dentre as citadas, deve-se tomar para este estudo as seguintes analogias:
A)    Mens, Notitia e Amor;
B)    Memoria, Intelligentia e voluntas;
C)    Memoria Dei, Intelligentia Dei e Amor Dei.
Deixando para textos posteriores o estudo das demais analogias.
            Deve-se ter em destaque que, é graças a essas analogias que Agostinho encontra a possibilidade de aplicar o termo pessoa ao ser humano.

A) Mens, Notitia et Amor
            O bispo de Hipona inicia essa reflexão ressaltando que a imagem que irá usar é imperfeita, mas mesmo assim é imagem[27]. Ele analisa inicialmente o amor da mente.
            Quando se ama algo, encontra-se três realidade distintas: o amante, o amado e o amor, mas,  nesse caso, Agostinho busca o amor que a mente tem. Entretanto, a mente ama, ela ama a si mesma e nesse amor existem duas realidade : o que é amado e o amor. Pois “a mesma coisa é mencionada duas vezes ao se dizer: ama a si mesma e é amado por si mesmo”[28].
            Agostinho, deixando de lado tudo o que não é próprio da alma, chega a duas realidades: a mente e o amor. Mas, ele não fica satisfeito, pois a mente não pode amar a si mesma, se não conhecer a si mesma[29].
            O conhecimento da mente é necessário, pois não se pode amar algo que lhe seja desconhecido; é necessário que o conhecimento não exceda o seu ser, porque é a mente que conhece e é conhecida.
            Agostinho, nessa análise, consegue perceber uma imagem, mesmo que imperfeita de Deus, pois a mente (mens), o conhecimento (notitia[30]) e o amor são Três realidade distintas, porém de mesma substância:
“Portanto, a mente, seu amor e seu conhecimento formam três realidades. Essas três coisas, porém são uma única unidade e quando perfeitas são também iguais.”[31]
B) Memoria, Intelligentia et Voluntas
            Essa analogia é mais satisfatória do que a precedente, porque os termos dessa tríade são realmente distintos, mas nem por isso deixam de formar uma unidade, isso é devido a unidade mesma do espírito.
            Agostinho começa considerando que já nas crianças essas faculdades se manifestam unidas, mas tendo sua distinção[32]:
“Com efeito, também o temperamento ou, como outros preferem chamar, a índole das crianças, costuma refletir essas três faculdades. Quanto mais tenaz e facilmente a criança recorde, com mais presteza  entenda e com mais afinco seja aplicada, de tanto mais elogiável índole é possuidora”.[33]
            Para Agostinho, a memória é entendida como a faculdade da recordação e da consciência. A memória é espiritual, conforme ele já explica nas Confissões[34]. Olhando mais profundamente, é a consciência de si mesmo, a que pertence qualquer conhecimento de si: “nada, porém existem de tão presente na memória como a própria memória”[35]. O entendimento e a vontade também são compreendidos do mesmo modo, pois entendem e amam o que há na memória.
            Analisando melhor a analogia, pode-se observar que a memória lembra que tem memória, inteligência e vontade. Assim como o entendimento entende que entende, quer e recorda, do mesmo modo, a vontade quer querer, lembrar e entender[36].
            Além disso, o que não se recorda, não pode estar na memória nem poderá ser compreendido nem mesmo amado: “todo inteligível que escapa à minha memória, à minha vontade, nem o recorde nem o amo”[37].
            Portanto, acredita-se que essa imagem é a melhor da divina Trindade, pois nesta analogia a memória representa melhor a pessoa do Pai, enquanto a mens, na primeira analogia, representa antes toda a divindade[38]. O Filho e o Espírito santo procedem do Pai, como na alma, a intelligentia et voluntas procedem da memoria onde estão[39].

C) Memoria Dei, Intelligentia Dei et Amor Dei
            A tríade da alma anterior não é uma imagem da Trindade, só porque pode recordar de si, entender-se e amar-se a si mesma, também o é porque pode recordar, entender e amar a seu Criador. Esta trindade será chamada de trindade da Sabedoria[40], pois é pela sabedoria divina que se pode unir os termos memoria – intelligentia – amor.
            Interessante ressaltar que, nessa analogia, Agostinho irá partir do amor ao invés de começar pela memória, como o fizera na analogia anterior. Para ele, amar a si mesmo e não amar a Deus é como se enganar sobre seus sentimentos:
Quem sabe se amar a si mesmo, ama a Deus. Quem porém, não ama Deus, mesmo que se ame – o que lhe é natural – pode dizer com razão que se odeia.”[41]
            Mas, como Agostinho já havia observado na analogia anterior, para que algo seja amado é necessário tê-lo na memória e conhecê-lo. Ele observa que a imagem de Deus está presente na memória[42] pela participação do homem em Deus. É pela luz divina que se tem a imagem de Deus na memória humana[43]. O homem deve fazer todo o processo que foi comentado na analogia anterior para amar a Deus e a si: “se não recordar de Deus, se não o compreender e se não o amar, não estará com Deus”[44].




4) CONCLUSÃO
            O ser humano é a melhor imagem que Agostinho encontra para expressar a Trindade de Deus. Não está eliminada a possibilidade de as outras criaturas serem a imagem de seu criador, porém o ser humano é a melhor imagem. Ele é a imagem e semelhança do Deus como a Sagrada Escritura o diz[45].
            Os santos padres anteriores a Santo Agostinho forneceram a base para o seu pensamento sobre a Trindade, vendo-A como uma substância única, mas que tem individualidade própria: “tres persona, una substantia”.
            O Filósofo hiponense, tomando essa teoria, começa a analisar a melhor imagem de Deus que se encontra sobre a Terra. Analisando o ser humano, observa que ser imagem de Deus é privilégio exclusivo da Alma humana[46]. Agostinho parte então para uma busca de imagens de Deus na alma, encontrando: mens, notitia et amor; memoria, intelligentia et voluntas;  memoria Dei, intelligentia Dei et amor Dei.
            A primeira é expressa na relação de que a mente tem seu conhecimento e ama a si, conhece a si mesma e se ama. A segunda, expressa a memória que se lembra de si própria, de seu conhecimento e de sua vontade; o conhecimento que conhece a si próprio, de sua lembrança e de seu querer; e a vontade que quer querer, lembrar e conhecer. A terceira imagem faz toda a caminhada da segunda, só que em relação a Deus e não a si próprio.
            Diante das analogias citadas, Agostinho conclui que o ser humano é pessoa, pois sendo Deus três pessoas em uma única substância e o ser humano tendo também em sua parte mais digna (alma ou mens) como uma substância, com três individualidades diferentes, pode ser visto também como pessoa: “cada homem, entretanto, tomado separadamente, é uma pessoa humana”[47].







5) REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS:
  • AGOSTINHO, Santo. Confissões. 2. ed. São Paulo: Abril cultural, 1980. Coleção os pensadores (Símbolo usado ao longo do texto: Conf. )
  • ____________. A Trindade. 2. ed. São Paulo: Paulus, 1994. coleção patrística  (Símbolo usado ao longo do texto: De trin. )
  • BOEHNER, Philotheus; GILSON, Étienne. História da Filosofia cristã: Desde as Origens até Nicolau de Cusa. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1982. (Símbolo usado ao longo do texto: BOEHNER, 1970 )
  • CABRAL, Roque. Logos: Enciclopédia Luso- brasileira de Filosofia. São Paulo: Verbo, 1973. vol. 15. (Símbolo usado ao longo do texto: CABRAL, 1973)
  • GILSON, Étienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 2006. (Símbolo usado ao longo do texto: GILSON, 2006, )
  • SILVA, Edmar José da. O homem como pessoa em Tomás de Aquino. Roma: Pontifícia Universidade Gregoriana: faculdade de Filosofia, 2005. (Símbolo usado ao longo do texto: SILVA, 2005, )
  • VAZ, Henrique C. L. Antropologia Filosófica II. São Paulo: Loyola, 1992. (Símbolo usado ao longo do texto: VAZ, 1992 )
  • VILLA, Mariano Moreno. Dicionário do pensamento Contemporâneo. São Paulo: Paulus, 2000. (Símbolo usado ao longo do texto: VILLA, 2000 )


[1] Cf. VAZ, 1992, p. 220.
[2] Sabe-se que o objetivo de Agostinho não era aplicar o termo pessoa ao ser humano e sim explicar como vê o Mistério trinitário.
[3] SILVA, 2005, p. 8.
[4] CABRAL, 1973, p. 97.
[5] Não somente a palavra
[6] VILLA, 2000, p. 295.
[7] VILLA, 2000, p. 294.
[8] Máscara.
[9] VILLA, 2000, p. 295.
[10]  SILVA, 2005, p. 11.
[11] VILLA, 2000, 595.
[12]  SILVA, 2005, p. 11.
[13] CABRAL, 1973, p.100.
[14] Esclarecer e não dizer propriamente o que é o Deus Trindade, pois “Deus é inacessível ao pensamento humano, quando considerado na unidade de sua natureza; ainda mais inacessível [...] considerado em sua Trindade” (GILSON, 2006, p. 416)
[15] GILSON, 2006, p.415.
[16] Gn 1, 26
[17] Ver nota n° 14 deste texto.
[18] GILSON, 2006, p 416.
[19] De Trin. VIII; 10,14  (o que ama, o que é amado e o mesmo amor)
[20] De Trin. IX; 3,3 (Mente, conhecimento e amor)
[21] De Trin. X; 11, 17 (memória, conhecimento e vontade)
[22] De Trin. XI; 2,2  (objeto que se vê, Visão e atenção da alma)
[23] De Trin. XI; 3,6 (memória, visão interior e vontade)
[24] De Trin. XII; 15, 25 (memória – do intelecto – , ciência e vontade)
[25] De Trin. XIII; 20, 26 (ciência – da fé – , pensamento e vontade)
[26] De Trin. XIV; 12, 15 (memória de Deus, conhecimento de Deus e amor a Deus)
[27] De Trin. IX; 2,2.
[28] De Trin. IX; 3, 3.
[29] Idem
[30] O temo notitia significa conhecimento, ideia, conceito que formar-se de alguma coisa. Mas, pode-se questionar: é o ato pelo qual a alma explicita todo conhecimento de si mesma ou, ao contrário, é aptidão que ela tem de se conhecer, mesmo se não pense explicitamente em si e não se tome como objeto do conhecimento? E. Gilson considera que neste livro Agostinho não distingue os dois modos de conhecimento (nota do tradutor da obra que está sendo usada)
[31] De Trin. IX; 4, 4. Essa unidade é perfeita por serem iguais em valor esses elementos. Se no amor existisse carência ou excesso, haveria uma falta. E se não existisse adequação no conhecimento, tampouco haveria perfeição. Logo, o conhecimento e o amor são iguais em intensidade, ao alcançar a mente a perfeição. Não se pode romper a união, nem desordenar a hierarquia: mente, conhecimento e amor, sem pecar contra as leis da ordem., por isso devem ser iguais (N. T)
[32] Deve-se dizer que a imagem tríade anterior também está na criança, porém a atual imagem tríade se manifesta melhor do que a anterior.
[33] De Trin. X; 11, 17.
[34] Conf. X; 29-27, 38.
[35] De Trin. X; 11,18.
[36] Idem.
[37] Idem.
[38] Aqui é a alma que contem todas as Três faculdades: memória, inteligência e vontade e não a mente, como na analogia anterior: mens, notitia e amor.
[39] De Trin. 1994, p. 645 (N. T)
[40] De Trin. XIV; 12,15.
[41] De Trin. XIV; 14, 18.
[42] Agostinho irá falar sobre o esquecimento que o pecador teve com sua caída, distinguindo o esquecimento absoluto (não tem a imagem na memória, mesmo se lhe disserem sobre tal imagem não consegue trazê-la a mente) e esquecimento aparente (no momento não tem a imagem na mente, mas quando lhe dizem sobre tal imagem pode se lembrar e trazê-la a memória). É deste modo segundo que a lembrança de Deus subsiste no pecador (pela graça pode se lembrar de Deus). (De Trin. XIV; 13, 17.)
[43] De Trin. XIV; 12,15.
[44] De Trin. XIV; 12, 16.
[45] Gn. 1, 26.
[46] BOEHNER, 1970, p. 184.

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